11/04/2006

Sporting 1 - 1 FCPorto

Em primeiro lugar convém referir que este clássico começou bem cedo. mais de duas semanas antes do jogo e já se discutiam uma vez mais os mal amados preços da bilheteira nacional. Os Viscondes de Alvalade, bendedores de Património e preocupados demais com o seu Défice, resolveram puxar os preços para niveis nunca dantes explorados. Neste pequeno grande pormenor deve-se também mencionar que até os sócios daquele clube foram exploradíssimos por aqueles que, de forma pomposa, elegeram por maioria à não muito tempo atrás.
Perante este cenário, a Associação Colectivo Ultras 95, emitiu uma nota onde ressalvava a presença em Alvalade se fossem criadas condições em termos de preços dos bilhetes pois, caso contrário, poderia não comparecer.
Passou a tempestade e veio uma pequena bonança, uma vez que chegaram ao Estádio do Dragão cerca de 2000 bilhetes a 25euros. O suficiente diriam uns, poucos diriam outros. Para surpresa nossa, destes apenas foram vendidos na Invicta 856!!! O FCPorto, clube que sempre de distingui por ter milhares de adeptos nas deslocações ao Sul, estava desta vez entregue a um apoio mediano em número de adeptos. Onde estariam naquela noite as casas oficiais do Clube? Ou onde estariam os chamados adeptos normais? A estas perguntas resta apenas uma resposta certa: soemente as claques do FCPorto e alguns adeptos de Lisboa marcaram presença no WCXXI.
No que respeita à viagem em si, como sempre, houve que contar.
Assim que atravessamos o rio, o nosso Bus de 2 andares ficou sem embraiagem, algo que nos motivou preocupação e também um grandeatraso. Enquanto os organizadores do Tour desesperavam, outros batiam alegremente as suas cartas num disputadíssimo sobe-e-desce.
A cerveja geladinha esgotava-se mais depressa do que o esperado, enquanto que o Bus de recurso tardava em chegar. Houve até quem se fizesse à vida pelos próprios meios.
Chegado o autocarro, partimos rumo à Mouraria. Apesar de não haver gelo, a animação era uma constante.
Chegados ao destino e com uma entrada rápida no Estádio, posicionamo-nos no espaço a nós reservado e começamos a bombar. Não foi um apoio conjunto ao nível do que habitualmente fazemos, até pela desigual distribuição dos Ultras do FCPorto, mas ficou a nossa marca.
Ao intervalo perdíamos por 1-0, mas a confiança ainda era muita, ou não estivessemos nós em Alvalade, palco de muitas glórias. No inicio do segundo tempo, Quaresma empatou a partida e repôs justiça no resultado.
Terminado o encontro, ficou entre todos os presentes a forte convicção de que s o FCPorto tivesse ariscado um pouco mais, ou se o Puto Maravilha não se tivesse lesionado na semana precedente ao clássico, a vitória poderia ter sido alcançada.
Nav iagem de regresso a boa disposição continuou. Eis então que apareceram os "pintores do escuro", impossibilitando quem quer que fosse de dar a chamada "passagem pelas brasas".
Vocês sabem do que eu estou a falar...
Filipe Martins in Invicta Ultra nº 56

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