Trip à Capital do Móvel marcada pela hostilidade habitual da GNR local.
Entre outras infantilidades, proibiram a entrada de batons e pequenos objectos de utilidade. A justificação foi “Não pode entrar nenhum objecto passível de ser arremessado”. Ora, não se admirem se em deslocações próximas, os nossos “queridos” se lembrarem de que temos que entrar descalços. Sim! Porque sapatilhas, botas, sapatos e sandálias também são passíveis de arremessar, ou não?! E se calhar, até são mais pesadas que pequenos batons! Se calhar…
Como bem constatou o nosso amigo Pingas “Em Paços, até os cães têm ar de antipáticos.”
Já no interior do “estádio” e com os bolsos mais leves, a todos os níveis, foi altura de marcarmos a nossa indignação face ao preço abusivo dos bilhetes. “Os 20€ do bilhete inclui algum tipo de mobília? C95” Foi o que questionamos através de uma enorme faixa. Claro que até à data não obtivemos resposta e também não nos foi oferecido nenhum móvel. Esperemos que o Sr. Presidente da Liga esteja a meditar sobre o assunto.
Desgraças à parte, ainda no 1ª tempo, Lisandro Lopez ofereceu-nos um golo na nossa baliza. O ambiente animou consideravelmente e apesar do pouco número de ultras presentes estivemos sempre em festa. Cânticos algo descoordenados e algumas vozes pouco audíveis mas compensou o bom ambiente partilhado entre os 2 sectores Ultra.
Na 2ª parte, mais uma “prenda” de Lisandro. Muita brincadeira na bancada entre Colectivo e Dragões a ponto de animarmos os jogadores que quase se juntaram à nossa festa.
Nos últimos minutos o Paços apertou a defesa do Porto na tentativa de arrancar, pelo menos, o golo de honra. Algumas boas defesas do Nuno e sorte à mistura não permitiram o alcance deste propósito.
De salientar, nesta jornada, os empates dos lagartos e dos lampiões. Obrigada “amigos”! Estamos isolados na Liga. Allez Allez, allez ô…
Texto de Lara
Girls
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