Ao terceiro ensaio, depois de memorizadas as medidas criteriosamente tiradas à direita e à esquerda nas tentativas anteriores, Hélder Postiga marcou mesmo, dando a sequência perfeita à aceleração e cruzamento de Mariano Gonzalez, possivelmente o melhor em campo nos 45 minutos iniciais do encontro, sobretudo pelo que fez na primeira meia hora.
A superioridade portista, cuja extensão extravasava já os limites dúbios de um resultado escasso, ganhou especial dimensão com a entrada de Leandro Lima, que depressa conquistou a ruidosa plateia de adeptos azuis e brancos revelando uma técnica invulgar e uma especial predisposição para jogar para a equipa, que contava, desde o reatamento, com Lino endiabrado e particularmente sublime no lance do segundo golo.
O avolumar da vantagem portista, assegurado por dois golos de Tarik (no último, reclamou a feitura do tento praticamente desde a linha de meio-campo ao remate cruzado de ângulo apertado), particularmente inspirado no capítulo da finalização, não foi mais do que a consequência lógica de uma segunda parte de sentido único, que não reservou a Ventura oportunidade para brilhar.
Texto de www.fcporto.pt
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